The Blog Directory Blog Directory Free Blog Directory Blog Listings Barreiro Overnight: novembro 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ficção nacional ganha Emmy

Uma novela portuguesa da TVI ganhou um Emmy na classe das novelas internacionais. Claro que não concorreu com as grandes produções, mas apenas contra produtos similares das Filipinas e de outros países dentro dessa gama a nível televisivo.
A grande estrela da cerimónia foi Rita Pereira, que resolveu mostrar ao mundo aquilo que tem de melhor, tentando assim, quem sabe, dar o grande salto para as produções de verdade, aquelas feitas nos E.U.A., em último caso, o salto para uma cama qualquer já está mais que garantido, resta esperar que seja a cama certa, e não de um porteiro ou qualquer outro funcionário subalterno num obscuro estúdio, algures nas traseiras de Hollywood.
A rapariga disse que tudo aquilo - refiro-me ao que de melhor ela exibe - se deve ao paizinho e à mãezinha, não a um cirurgião plástico. Sorte dela que teve uns pais habilidosos.
Vejamos a opinião do Rui Unas sobre o assunto:


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Amor e paixão nunca são demais

Em finais de 1980, aquele que terá sido o primeiro grupo New Wave português, o Corpo Diplomático (que já descendia do primeiro grupo punk nacional, os Faíscas), termina a sua carreira, depois de um início bastante promissor, com a sua estreia ao vivo a ocorrer no mítico, e também já desaparecido, Pavilhão do Dramático de Cascais, numa noite que ainda hoje recordo, em que fizeram a primeira parte dos norte-americanos The Tubes. que adoro e um destes dias vou apresentar a quem ainda não conhece e recordar aos que já têm esse privilégio.
Do Corpo Diplomático sobram Pedro Ayres Magalhães, Carlos Maria Trindade e Paulo Pedro Gonçalves, a quem se juntam António José de Almeida (ex-baterista dos Tantra, um excelente grupo de rock sinfónico) e Rui Pregal da Cunha, para formarem os Heróis do Mar.
Inicialmente há quem os acuse de neo-fascistas e até de neo-nazis, devido à estética nacionalista das suas roupas e de algumas das letras das suas canções. No fundo não passavam de um grupo pop com inspiração nos chamados neo-românticos, em especial Spandau Ballet e Duran Duran.
Deixando de lado a história da música portuguesa, vamos passar ao que interessa e dá título a este post: Amor e paixão nunca são demais, especialmente a uma sexta-feira.
Para que o fim-de-semana se inicie de uma forma alegre e bem-disposta, fiquem-se com estas duas pérolas dos tais rapazes e, já agora, podem também rir-se do visual do anos 80 que, visto a esta distância, só dá mesmo para gozar.




quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vira latas - A luta pela sobrevivência

Hoje é dia de uma das maiores greves gerais de sempre em Portugal. As pessoas optaram por esta forma de luta para mostrar a quem os governa que não conseguem aguentar muito mais. No fundo estão a lutar pela sobrevivência, tal como o Vira Latas, a personagem principal desta curta metragem de animação. Vem a propósito.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reflexões anarquistas


"Tenho muito a dizer. Mas não me lembro agora..."

Johnny Ramone - músico (Isto se partirmos do princípio que os Ramones faziam música. Quanto a ser anarquista, duvido. Acho que ele nem sabia o que era isso.)


"A propriedade privada introduz a desigualdade entre os homens, a diferença entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo, até a predominância do mais forte. O homem é corrompido pelo poder e esmagado pela violência."

Jean-Jacques Rousseau - filósofo (Não sendo propriamente anarquista escreveu
Do Contrato Social, o qual inspirou muitos dos revolucionários e regimes nacionalistas e opressivos subsequentes a esse período, um pouco por toda a Europa continental. Inspirados nas idéias de Rousseau, os revolucionários defendiam o princípio da soberania popular e da igualdade de direitos.)


" Se o dinheiro fosse merda os pobres nasciam sem cú."
Um popular qualquer - talvez desempregado (Não sendo também anarquista, nem tendo sequer escrito qualquer obra, produziu esta frase insofismável que continuará, provavelmente para sempre, como uma das grandes verdades da história da humanidade.)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A história dos dois leões

Certa vez dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Um deles resolveu ir para o campo, onde se internou na floresta para não ser encontrado, o outro preferiu ficar pela cidade, achando que seria mais fácil encontrar alimento.
Passados alguns dias o leão que fugira para o campo apareceu na porta do Zoológico, magro, esfomeado e com péssimo aspecto, de tal forma que nem o tratador o reconheceu. O director nem o queria receber, com medo que um animal em tão mau estado viesse conferir má reputação ao Zoo.
Ao fim de muitos meses já ninguém se lembrava do outro leão, aquele que tinha ficado na cidade, até que um dia alguém o denunciou e foi apanhado e enviado para a antiga jaula. Estava gordo, bem tratado e de excelente saúde.
Quando se encontraram, o outro perguntou-lhe como tinha conseguido manter-se alimentado e saudável, ele na floresta ia perecendo à fome e fora obrigado a entregar-se, enquanto o seu amigo sobrevivera na cidade quase um ano sem problemas.
O leão "citadino" explicou ao amigo:
- Foi fácil meu caro, escondi-me numa repartição pública. Sempre que sentia fome comia um funcionário e ninguém dava pela falta dele.
- Então por que resolveste voltar para cá, acabaram-se os funcionários públicos?
- Não meu amigo, os funcionários públicos nunca acabam, há sempre mais e mais. E eu não tencionava voltar nunca. Mas um dia cometi um erro imperdoável que ditou o meu fim. Já tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, dois chefes de repartição, um chefe de secção, uma série de funcionários diversos, sem que ninguém alguma vez tivesse dado pela falta deles! Até ao triste dia em que resolvi comer o que tratava do cafézinho...

Já agora, para a coisa não parecer demasiado política, ainda por cima a pouco mais de um dia de uma greve geral, vou deixar aqui mais umas palavras relacionadas com leões, começando por uma outra história:

Certo dia um burro, uma raposa e um leão andavam à caça. O dia correu-lhes bem e conseguiram apanhar várias peças de caça, tendo o leão encarregue o burro de as dividir. O burro dividiu o produto da caçada em três partes igual, dando uma a cada um deles. O leão ficou bastante insatisfeito com a divisão e dirigiu-se ao burro rugindo e rangendo os dentes, acabando por o comer.
Após ter comido o burro, o leão encarregou a raposa de dividir entre ambos o produto da caçada. Esta juntou as três partes em que o burro tinha dividido a caça e entregou tudo ao leão, sem deixar nada para si.
O leão ficou surpreendido e perguntou à raposa: - Quem te ensinou a fazer divisões desta maneira?
Ao que a raposa respondeu prontamente: - Foi a experiência do burro.

Esta historinha aprende-se na escola, mas naquelas escolas para adultos, chamadas universidades. É uma história que tem a virtude de não necessitar de explicação, explica-se a si mesma, quem tenha um pouco de inteligência entende o âmago da coisa. Fundamentalmente serve para introduzir a temática dos pactos leoninos, que são proibidos pela lei nacional.


Artº 994 do Código Civil Português
(Pacto leonino)

É nula a cláusula que exclui um sócio da comunhão nos lucros ou que o isenta de participar nas perdas da sociedade, salvo o disposto no n.º 2 do artigo 992.º

(Os sócios de indústria não respondem, nas relações internas, pelas perdas sociais. Sócio de indústria é aquele cuja entrada para a sociedade é concretizada em trabalho, não em espécie ou em dinheiro.)

Que pena não existir uma proibição dos pactos leoninos nas relações entre dirigentes e dirigidos, muita falta fazia...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Construção super-rápida

A China é conhecida pela sua grande capacidade de trabalho, devida não só ao grande número de trabalhadores a baixo custo de que dispõe, mas também, a maioria das vezes, pela utilização de trabalho escravo em que as pessoas são barbaramente exploradas.
Aqui vemos a construção de um hotel de 15 andares que ficou concluída em apenas 6 dias. É obra, ainda que se saiba que a maior parte do segredo reside no facto do mesmo ter sido construído em módulos pré-fabricados e depois montados no local.
Mesmo assim não se trata de uma daquelas obras aldrabadas pelas quais os chineses são famosos, o edifício, o Ark Hotel, situado na cidade de Changsha, dispõe de isolamento térmico e acústico e é capaz de resistir a sismos de grau nove. Mais uma proeza da moderna China.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Michel Lauzière o Mestre do Invulgar

Não sei se se trata de bater qualquer recorde ou se terá uma outra intenção, o certo é que o indivíduo do vídeo seguinte é pessoa bastante engenhosa e, pelos vistos, amante de música. É uma curiosidade, é musical e é, de certo modo, interessante. O homem chama-se Michel Lauzière e proclama-se o Mestre do Invulgar.



Mas os talentos do cavalheiro não se esgotam aqui, há mais:





Pode assistir a muitas outra performances, para além daquilo que se encontra nestes pequenos filmes. Há mais música inusitada, tocada de formas quase inimagináveis, feita por este Mestre do Invulgar, basta pesquisar na internet para encontrar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Deputados na Suécia

A Suécia é uma monarquia constitucional, com um sistema parlamentar de governo, em que a realeza está despojada de qualquer poder que não seja meramente decorativo. Assim sendo, quem na realidade detém o poder político são os representantes eleitos pelo povo, só que o fazem de uma forma totalmente diferente daquela que é comum em Portugal, nomeadamente não aparecem a queixar-se do sacrifício que fazem em nome da nação, como foi o caso recentemente aqui comentado de um senhor deputado à Assembleia da República.
Os parlamentares suecos vivem em pequenos apartamentos que lhes são destinados, sem quaisquer empregados que lhes façam as tarefas domésticas, pelo que são obrigados a cozinhar, arrumar e até a lavar a própria roupa. Por cá os deputados vão comer ao Gambrinus e ao Tavares Rico e para lavar roupa suja reservam as sessões parlamentares, de preferência quando há câmaras de televisão por perto.
Mas as diferenças não ficam por aqui; os deputados não têm direito a secretárias ou assessores, nem a carros com ou sem motorista, e até à década de 90 dormiam num sofá no próprio gabinete que lhes é destinado nas instalações da assembleia. O primeiro-ministro vive numa residência oficial com trezentos metros quadrados, sem empregados e, segundo o porta-voz do governo, lava e passa as suas próprias camisas. Consta até que a sua tarefa preferida é arrumar a casa, coisa que, aparentemente, o seu homólogo português não sabe nem está interessado em fazer.
Realmente a vida na Suécia é muito diferente, talvez se deva a serem ricos, evoluídos, cultos e civilizados. Ao contrário, nós somos pobres, atrasados, burros e primitivos, razão pela qual estamos habituados a ser governados e representados por incompetentes que se fazem pagar a peso de ouro, apaparicados com toda a espécie de mordomias e aos quais ainda ficamos a dever o favor de se terem dado ao trabalho de aceitar cargos de tão grande responsabilidade em nome de 10 milhões de carneiros sem vontade própria nem merecedores de tão ilustres políticos nos seus órgãos dirigentes.
Isto não interessa para nada, em especial para a classe política, mas vejam só como vivem os deputados suecos, são mesmo parvalhões coitados...



Mais uma achega para uma melhor compreensão sobre a vida dos titulares de cargos políticos na Suécia:



Por cá, como sabemos, a coisa é "ligeiramente" diferente, mas não faz mal, os moços precisam e nós, se os queremos ter lá, só temos é de pagar...





Não quero exagerar mas há aqui qualquer coisa que me faz lembrar uma canção do Zeca Afonso. Será só impressão minha?


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Amor com oito pernas

Trata-se na realidade de tentáculos e não de pernas, mas o amor é indiscutível e a prova disso está nos trabalhos a que o pobre polvo (felizmente não é o polvo adivinho, o Paul, que esse já morreu) está disposto a meter-se para tentar recuperar a sua amada. Este filme recebeu, entre outras distinções, o Oscar da Academia em 2009 para a melhor curta metragem de animação. Parece-me um bom tema para começar o fim-de-semana.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Preciso de trabalho

Podem pensar que se trata de mais um título para ilustrar sabe-se lá o quê, mas não se trata de nada disso. A questão é que estou mesmo necessitado de um trabalho, remunerado claro, que daqueles do "obrigado" sempre se vai arranjando qualquer coisa para fazer.

Todos sabemos que a época é de crise e isto anda difícil para todos. Como já devem calcular, eu não sou excepção (atenção que, se quiser, também sei escrever de acordo com o novo acordo ortográfico, embora, por uma questão de hábito, use preferencialmente o antigo), e neste momento encontro-me num certo aperto devido à falta de trabalho.

Depois de usar um bocadito esta minha cabecinha pensei que talvez não fosse má ideia tornar pública a minha necessidade e que este seria um bom meio para o fazer. Claro que responder a anúncios e enviar currículos também foram hipóteses consideradas e postas em prática, mas esta pareceu-me uma forma original de tentar chamar a atenção de alguém que possa necessitar dos meus préstimos, tentando assim destacar-me dos montes de candidaturas, currículos e cartas de apresentação que enchem os departamentos de recursos humanos das empresas e os escritórios dos empresários.

Prometo responder a todos os que entrem em contacto comigo e desde já agradeço a quem o venha a fazer. Também não coloco qualquer fasquia em termos de remuneração, que espero apenas possa ser justa tendo em conta o trabalho a desempenhar e a minha capacidade para o fazer.

Neste meu pedido de trabalho não vou fazer referência a quaisquer dados pessoais meus, mas prestar-me-ei a apresentar esses dados pessoais e curriculares, bem como a estar presente em entrevistas ou provas e a prestar todo o tipo de informações que se entendam ser necessárias para uma correcta avaliação das minhas competências e capacidades.

Posso adiantar que, até hoje, já trabalhei em diversas funções e em diversas áreas de trabalho, como trabalhador por conta de outrem e também como profissional liberal. Desde a área industrial, passando pela comercial, pelo marketing e publicidade, pela defesa nacional (fui militar contratado no exército) e pela área jurídica, já tenho bastantes anos de experiência profissional.

Sou uma pessoa inteligente e observadora, activa e com grande capacidade de aprender e de ensinar. Tenho qualidades de liderança e espírito de grupo, sou empreendedor, solidário e quando acredito num projecto ou numa pessoa sou capaz de uma dedicação total e de uma fidelidade a toda a prova tendo em conta a prossecução dos objectivos propostos.

Possuo uma cultura bastante boa, diria até que um pouco acima da média, tenho um curso superior tirado na Universidade de Lisboa (dos antigos, de 5 anos), domino a generalidade das ferramentas informáticas, falo e escrevo razoavelmente bem inglês e francês. Sou simpático, educado, afável, alegre, dinâmico, de trato fácil e tenho boa apresentação.

Espero que este post, um bocado diferente dos habituais, cumpra o propósito com que foi feito e alguém me contacte, para isso vou deixar aqui um endereço de e-mail que criei especialmente para o efeito e é o seguinte:
procuro_trabalho_ja@hotmail.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Born to be wild

Era apenas um pequeno restaurante na berma da estrada, um daqueles locais calmos onde apetece parar para descontrair um pouco e comer qualquer coisa. Tirando os donos da casa estavam apenas mais meia dúzia de pessoas no estabelecimento.

De repente ouviu-se um barulho ensurdecedor que quebrou a calma do local e um grupo de motociclistas parou junto à entrada no meio de uma nuvem de poeira e de um enorme alarido. Estacionadas as motos o grupo entrou no restaurante falando alto, dando palmadas uns nos outros e soltando sonoras gargalhadas. Já livres dos capacetes e luvas, e também de uma parte do pó que traziam nos fatos negros, dirigiram-se ao balcão onde pediram cervejas.

Perante o grupo ruidoso de motociclistas vestidos de cabedal e exibindo tatuagens, uma parte deles com capacetes que faziam lembrar os do exército nazi, era notório que as restantes pessoas se sentiam atemorizadas e inseguras.

Foi então que um deles, com uma enorme caveira bordada nas costas do blusão de cabedal sem mangas, um piercing no nariz e uns brincos enormes nas orelhas, dignos de qualquer pirata das Caraíbas, se dirigiu ao homem que estava no balcão e lhe perguntou se tinham telefone. O homem indicou-lhe um telefone público ao fundo da sala. Quando o tipo da caveira pegou no telefone fez-se silêncio e todos os presentes puderam ouvir a conversa:

- Tou, mãe? Olha, é só para avisar que hoje vou chegar um bocadinho mais tarde a casa.




Born to be wild, uma canção de 1969 que foi o maior sucesso do grupo Steppenwolf, é considerada um verdadeiro hino dos motociclistas, tendo sido usada como tema para o filme com o mesmo nome, também ele um verdadeiro clássico do cinema, com Peter Fonda e Dennis Hopper nos principais papeis. Tanto a música como o filme simbolizam a rebeldia e a liberdade que se associam como sendo características dos chamados motards. O termo heavy metal relacionado com a música rock aparece pela primeira vez na sua letra, motivo pelo qual alguns a consideram a primeira música dentro desse estilo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Adora Svitak, uma pequena lição para os grandes

Adora Svitak tem apenas 12 anos, mas a sua forma de pensar e de exprimir as suas ideias é verdadeiramente impressionante, mesmo sem levar em conta a sua pouca idade, tal é a coerência do seu discurso e a acutilância do seu pensamento. Esta criança norte-americana estuda pela internet, onde também dá conferências sobre escrita criativa e leitura, e desde os 7 anos que sonha ganhar os prémios Nobel da Paz e da Literatura.

Alcunhada por alguns de "advogada das crianças", em Fevereiro deste ano tornou-se a mais nova oradora de sempre nas conferências TED (Technology, Enternaiment and Design), as famosas TED Talks, às quais espero voltar aqui no blogue dentro de algum tempo e cuja transmissão está prevista em um dos canais por cabo nacionais ainda este ano. Estas conferências são conhecidas por nelas partilharem as suas experiências pessoas brilhantes de todo o mundo. Infelizmente nem todas se encontram legendadas em português no respectivo site, o que se torna um embaraço para quem gostaria de as assistir mas não domina o inglês.

À laia de introdução à conferência que deixou perplexos todos os que a ela assistiram, aqui ficam algumas frases de Adora:

"As crianças ainda sonham com a perfeição. A nossa audácia ajuda a alargar as fronteiras da realidade."

"Não diria que sou muito diferente das outras crianças: faço asneiras, adoro pizzas e doces e ando à luta com a minha irmã. Contudo, sempre gostei de ler e escrever, e pensei que toda a gente também gostava." "Sempre" é desde os quatro anos, e o choque aconteceu aos cinco: "Percebi que nem todas as pessoas gostavam de ler, na realidade algumas detestavam. Foi um dos momentos mais decisivos da minha vida."

"Aquilo que a maioria dos adultos faz é para benefício da próxima geração, apesar de a voz das crianças ser das mais poderosas. Cada criança pode fazer a diferença."

Ela escolheu a educação. Durante o dia dá aulas e anda no 8.o ano da escola pública online Washington Virtual Academies (saltou um ano), mas acredita no poder da música e do desporto. "Espero um dia poder fazer a diferença levando educação aos países em desenvolvimento para impedir as sementes dos conflitos de crescerem."



Para assistir ao vídeo com legendas devem seleccionar a opção view subtitles, na parte inferior, e escolher depois a opção de português, caso seja essa a linguagem pretendida.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Trabalhar com ele na mão

Os sucessivos governos com que temos sido agraciados nas últimas décadas têm-se encarregado de fazer alastrar o chamado desemprego de forma tão aplicada que, hoje em dia, já existem em Portugal mais de meio milhão de pessoas sem emprego, não contando com todos aqueles que, por motivos vários, não fazem parte das estatísticas.
Quando tantos se queixam da falta de trabalho, alguns não têm mãos a medir, tal a carga laboral que suportam. O próximo vídeo apresenta-nos um casal que podemos afirmar com toda a verdade "trabalha pra caralho!".
No entanto vejo-me obrigado a salientar que o vídeo já tem uns quatro anos, pelo que o mais certo é o simpático casalinho já ter ido a andar e agora passar a maior parte do tempo "sem fazer um caralho", tirando as idas regulares ao centro de emprego local e aos serviços da segurança social mais próximos.
Por hoje chega de actividade bloguística, ou, mantendo-me dentro do tema, como dizem o nosso amigo e a esposa quando o relógio marca as cinco da tarde: "Hoje não faço nem mais um caralho!"


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Coisas do Diabo

Um indivíduo morre e vai direitinho ao inferno. Chega lá com um ar entristecido, bastante abatido e desolado. O Diabo fica com um bocado de pena e tenta mostrar-lhe que no inferno também há coisas divertidas para fazer.



- Às segundas-feiras fazemos sempre o Dia da Bebida. Cerveja, vinho, champanhe, uísque...
- Eu não bebo! - disse o homem.
- É uma pena! Mas às terças temos o Dia do Tabaco, montes de cigarros e charutos, tudo das melhores marcas.
- Eu também não fumo!
- Então vai gostar das quartas, de certeza. É o Dia do Jogo. Póquer, dados, bilhar...
- Eu não jogo!
- Aposto que vai gostar das quintas. - disse o Diabo com um grande sorriso - É Dia das Drogas, temos marijuana, haxixe, cocaína, heroína... Tudo com fartura e da melhor qualidade.
- Mas eu não consumo drogas! - diz o homem com um ar ainda mais aborrecido do que tinha ao chegar.
- Ouve lá! - diz o Diabo, já farto de tantas negativas - Tu por acaso és gay?
- Não!
- Bem, pelos vistos também vais detestar as sextas-feiras...