Claro que houve umas coisitas, mas a importância é relativa, no fundo foram só banalidades que não me mereceram referência. Vamos lá a ver se me lembro de algumas que pudessem ter sido aproveitadas como assunto:


Relativamente ao futebol poderia ter assinalado que o Suazo marcou(?) o golo 5000 do Benfica no campeonato nacional ou que o Sporting alcançou pela primeira vez os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Também podia aproveitar o facto de o relatório e contas da SAD do Porto revelar que Pinto da Costa recebe prémios conforme a classificação do Porto (se os tripeiros ganharem o campeonato e a Champions o rapaz poderá aboletar-se com 1 milhão e 200 mil euros, para além dos mais de 75 mil que recebe por mês);



A inauguração do novo Forum Barreiro (que deveria ter um acento no "o") e a abertura ao trânsito das duas novas rotundas da cidade e parte da remodelada Av. Alfredo da Silva (o passeio da Avenida da Praia continua à espera de patrocinador?), tendo em conta o aparato e a afluência de passeantes e mirones também não seriam temas a desprezar;

Em suma: não liguei às pontes porque qualquer dia vamos ter uma novinha em folha; ao terramoto porque sei que mais tarde ou mais cedo haverá outro e, possivelmente, outro Pombal que cuidará dos vivos e sepultará os mortos; quanto ao futebol não vale a pena, a malta vai torcendo pelas suas cores e discutindo no café, enquanto dirigentes altruístas dedicam a sua vida aos clubes e putos talentosos, como o Cristiano Ronaldo, são escravizados pelas entidades patronais; no que respeita à nacionalização do BPN eu achava que engraçado mesmo era que os responsáveis pela situação fossem responsabilizados e punidos, civil e criminalmente, e não indemnizados pelo estado, como vai acontecer com alguns, pois são accionistas; já o Lewis Hamilton não me dá grande pica, desde que o Ayrton Senna morreu desinteressei-me bastante da fórmula 1, eu gostava era de ver um campeão português, não precisava de ser o mais novo, e podia ser de qualquer raça (alentejano é que acho difícil, devido à proverbial lentidão, mas nunca se sabe...); as inaugurações também não são o meu forte, especialmente quando se trata de sorvedouros de dinheiro, no respeitante às ruas acho que os melhoramentos são satisfatórios (tenho reservas quanto ao modelo adoptado na avenida e fico contente por não terem optado por nenhuma obra de arte de gosto duvidoso para adornar a rotunda maior); no caso do Obama, acho que não toquei no assunto por inveja, pois eu também queria que o meu país fosse dirigido por um negro, ou então por um asiático, por um aborígene, por um pele-vermelha, por um esquimó, por alguém de qualquer raça, até podia ser branco, desde que não fosse dirigido pelo Sócrates...

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